Novo Governo. CAP diz que tempo das intenções expirou
"É tempo de executar. Sem demoras, é preciso colocar em marcha as medidas anunciadas e as medidas necessárias”, afirmou o presidente da CAP, Álvaro Mendonça e Moura.
O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) defendeu esta quinta-feira que o tempo das intenções expirou e que o novo Governo de Luís Montenegro tem de executar, sem demoras.
“A opção do primeiro-ministro pela manutenção da larga maioria dos titulares nas respetivas pastas, incluindo da Agricultura, demonstra que entendeu a mensagem dos portugueses: é tempo de executar. Sem demoras, é preciso colocar em marcha as medidas anunciadas e as medidas necessárias”, afirmou o presidente da CAP, Álvaro Mendonça e Moura, em resposta à Lusa.
Em particular no que diz respeito à agricultura, a confederação pede que seja executada a estratégia “Água que Une”, que prevê a concretização de uma rede nacional de água. Por outro lado, referiu que numa altura em que se inicia a discussão da nova reforma da Política Agrícola Comum (PAC) é exigido ao Governo que defenda um orçamento autónomo, mas dotado de recursos adequados, mais simplificação e respostas ajustadas à realidade nacional.
A isto acresce a aceleração da execução dos fundos europeus. Conforme defendeu, para que tal aconteça é necessário “pôr cobro à crescente disfuncionalidade dos órgãos do Ministério da Agricultura”.
Álvaro Mendonça e Moura defendeu ainda que o Governo de Luís Montenegro tem “todas as condições” para concretizar o potencial do setor agrícola e florestal, vincando que “o tempo das intenções expirou” no Governo anterior. “[…] Agora tem de ser o Governo da execução. De diagnósticos e anúncios está o país saturado”, rematou.
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