Opiniões

Quando falar de escravatura, racismo ou do exercício irresponsável do poder é visto como intrusivo, isso diz mais sobre o desconforto da sociedade com a própria imagem do que sobre o discurso em si.

Portugal vai estar presente em Cannes. E estará com ideias corajosas, com vozes novas e com a certeza de que, por cá, continuaremos a fazer o que está ao nosso alcance para dar visibilidade ao talento

A mensagem do IAB Europa é clara: já não é admissível que Portugal seja o único mercado europeu sem dados oficiais sobre investimento digital.

Como raio de luz numa noite de breu, o prompt entrou nas nossas vidas e iluminou o horizonte, trazendo promessa de um mundo cheio de máquinas-escravo por preço simbólico.

Vale a pena deixar um pedido nos sapatinhos de António Leitão Amaro e de Margarida Balseiro Lopes (...) Um euro investido em conteúdo cria riqueza e esperteza. E a falta que as duas nos fazem…

Não basta negociar e pagar o espaço publicitário. As marcas devem interagir com os media, devem provocar o formato e exigir evoluções. E nesse esforço de exigência, vem o meu pedido aos media.

A tecnologia tem de estar omnipresente em todos estes momentos. Contudo, o risco acontece quando a tecnologia passa a ser a conversa. O foco.

Estará a marca Portugal a trabalhar para o seu povo? Ou apenas ocupada com a espuma dos dias, as eleições que se tornaram um ato banal e os sound bites para as televisões e redes sociais?

Criamos headlines que se evaporam em segundos, artes que ficam irrelevantes em horas e campanhas que já ninguém se lembra na semana seguinte. Nunca se fez tanto, nunca se sentiu tanta falta de tempo.

Nesse tal mundo, em que agora a estrela que está no palco é a IA (Generativa), será que estamos a valorizar a tal felicidade e a experiência humana?

Fuzeta da Ponte, afirmou algo como “a publicidade em Portugal podia ser menos sisuda, mais leve, menos séria”. E eu pensei: pois podia. Aliás, já foi. Muito. E poderia voltar a ser.

O greenwashing surgiu para chamar à atenção que a sustentabilidade não se faz de palavras bonitas, mas de ações concretas. Mas também não podemos cair numa armadilha em que existe medo da crítica.